No dia 26 de julho, celebramos o Dia dos Avós, uma data escolhida pela Igreja Católica para homenagear os avós de Jesus. Esse dia especial é dedicado a reconhecer e valorizar a sabedoria e o amor transmitidos pelos avós, fortalecendo os laços familiares e destacando a importância dessa geração na formação das novas. Inspirados pelo amor genuíno dos avós, vamos abordar a prevenção de quedas na terceira idade.
A gravidade das quedas em idosos
As quedas são eventos comuns e devastadores entre os idosos, embora não sejam uma consequência inevitável do envelhecimento. Devemos nos preocupar quando essas quedas acontecem, pois elas representam a sexta principal causa de morte em idosos, com um grande impacto no cenário da saúde pública. A cada ano, aproximadamente 30 a 40% dos idosos caem pelo menos uma vez, e as consequências vão além do físico, afetando também os aspectos psíquicos e sociais.
Fatores de risco e prevenção
Prevenir quedas vai além de criar um ambiente seguro. Enquanto os jovens possuem recursos naturais como musculatura, equilíbrio e reflexos para evitar quedas, os idosos devem buscar esses recursos para se protegerem. Os fatores de risco para quedas são classificados como intrínsecos e extrínsecos.
Fatores extrínsecos:
- Piso escorregadio
- Calçados inadequados
- Tapetes mal posicionados
Fatores intrínsecos:
- Doenças
- Medicações
- Alterações sensoriais (perda de visão e audição)
- Força muscular reduzida
Abordagem médica
O papel do médico, especialmente o geriatra, é fundamental na prevenção de quedas. É necessário realizar uma revisão detalhada da história clínica do paciente, incluindo exame físico e mental, avaliação medicamentosa e do ambiente domiciliar. Identificar fatores de risco e adotar intervenções eficazes são passos cruciais. Entre as recomendações, podem estar:
- Correção de catarata
- Atividades que estimulem o equilíbrio e a força muscular
- Suspensão de medicamentos que aumentem o risco de quedas
- Adaptações no ambiente domiciliar
Indivíduos com quedas recorrentes devem receber atenção especial, pois além do risco de fraturas graves, como a de fêmur, eles podem desenvolver medo de cair, resultando em imobilidade, atrofia muscular, isolamento social, solidão e depressão.
Conclusão
Preparar o idoso para sua casa é mais importante do que apenas tornar a casa segura. Viver bem e por muito tempo exige atenção à saúde com foco no longo prazo. Faça revisões e substituições necessárias de forma inteligente. Cuide-se!
Para maiores informações, entre em contato: (16) 99207-9341 Fisioterapeuta Edilene Cardim.
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