O deputado estadual Rafa
Zimbaldi (Cidadania-SP) protocolou nesta semana um ofício ao secretário de
Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, exigindo a
reformulação do aplicativo 190 da Polícia Militar (PM). A medida propõe uma
maior abrangência do serviço destinado, hoje, unicamente às mulheres vítimas de
violência doméstica. A ideia do parlamentar é que o sistema seja
disponibilizado ao público feminino de forma geral e que ofereça, inclusive, de
maneira fácil, informações sobre o combate à agressão e ao feminicídio.
Membro da Comissão de
Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp),
Zimbaldi quer, por exemplo, que sejam incluídas no APP as mais recentes
legislações de proteção à mulher editadas no Brasil, uma vez que não estão
ainda disponíveis na plataforma, como a Lei Carolina Dieckmann (n°
12.737/2012), a Lei do Minuto Seguinte (n° 12.845/2013), a Lei do Feminicídio
(n° 13.104/2015) e a Lei da Importunação Sexual (n° 13.718/2018).
Ainda na interface do
aplicativo, o deputado do Cidadania sugere a implantação de um campo ou de uma
aba que reúna informações sobre todas as legislações vigentes no País que
asseguram acolhimento e proteção ao público feminino:
"Hoje, o SOS Mulher é
limitado ao uso de mulheres que estão sob medida protetiva determinada pelo
Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Ou seja, a usuária precisa estar
cadastrada para acessar a ferramenta. No estado do Rio de Janeiro, o APP Rede
Mulher é aberto para todas as mulheres. Queremos que as plataformas de
segurança de São Paulo funcionem da mesma forma", reitera o
deputado.
Ajustes na legislação
Recentemente, o Supremo
Tribunal Federal (STF) validou uma alteração na Lei Maria da Penha (nº 11.340)
feita pelo Congresso Nacional. A mudança permite que, em casos de violência
doméstica, a autoridade policial afaste o agressor de casa ou do local de
convivência com a vítima, mesmo antes de autorização judicial.
Motivado por este ajuste,
Zimbaldi também ingressou nesta semana com um Projeto de Lei que determina a
ampla divulgação das novas medidas ratificadas pela Suprema Corte, via
Secretaria de Estado da Mulher. O documento prevê que sejam fixados cartazes e
placas sobre a temática em lugares de grande circulação de público, como bares,
casas noturnas e transporte coletivo, só para citar algumas
possibilidades.
Zimbaldi ainda solicitou
nesta semana ao governo de Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) que todas
as plataformas de segurança destinadas às mulheres no estado sejam conectadas
ao GPS do smartphone, a fim de garantir um rápido acionamento da PM em casos de
emergência:
"Isso é geolocalização.
Entendo que, de forma integrada e instantânea, a tecnologia é forte aliada no
combate à violência doméstica e ao feminicídio. No entanto, ainda é pouco
utilizada pelo poder público, pouco democratizada. Quem comete crime contra a
mulher merece cadeia. Para tanto, precisamos ofertar condições para que o
público feminino consiga formalizar as denúncias com maior facilidade e acione
ajuda qualificada e em tempo de evitar o pior".
Assessoria de Imprensa
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