O deputado Rafa Zimbaldi (Cidadania-SP) tem defendido, há
pelos seis anos, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), um
projeto de lei que ressoa com os temas abordados na série
"Adolescência", da Netflix. O texto 1.193/2019 cria em solo
bandeirante o programa "Cidadania Digital" em escolas públicas e
privadas de educação básica. A proposta do parlamentar já obteve aval das
Comissões e aguarda para ser votada em Plenário.
A matéria de autoria de Rafa incentiva, em ambiente escolar,
o comportamento apropriado, responsável e saudável face à Tecnologia, com
direito à alfabetização digital e aulas de Ética, de Segurança e de
Conscientização quanto ao uso excessivo das redes sociais. Além da utilização
segura da Internet, o projeto de lei prevê que pais e toda a comunidade escolar
compartilhem os ensinamentos sobre o assunto em casa, como agentes
multiplicadores das boas práticas digitais:
"A ideia é promover a integração do aprendizado sobre o
tema entre o ambiente familiar, a escola e a sociedade, com o propósito de
diminuir ocorrências como cyberbullying, discriminação, constrangimento,
assédio, masculinidade tóxica e a exposição (ridicularização, sexualização etc)
de meninos e de meninas na Internet", lista o parlamentar.
Produção da Netflix, "Adolescência" joga luzes em
pilares da proposta do deputado do Cidadania. Com 98 milhões de visualizações
até o momento, a minissérie de quatro episódios tem como pano de fundo a
influência da rede social na formação do caráter de crianças e de jovens. O
personagem central é um garoto de 13 anos, acusado de assassinar uma colega da
escola.
Rafa defende que o programa "Cidadania Digital"
seja levado em votação com urgência. O projeto foi protocolado, na Alesp, há
seis anos:
"É preciso capacitar alunos para que identifiquem
conteúdos inadequados no ambiente digital. Isso deve ser ensinado na escola. É
preciso envolver familiares, professores e toda a comunidade escolar neste
processo. A finalidade é evitar o sofrimento de inúmeros pais e mães que têm
filhos como vítimas de cyberbullying e de outros tipos de assédios
virtuais", argumenta.
Segundo o deputado do Cidadania, um estudo da SaferNet
Brasil destaca que, no ensino médio da rede estadual de São Paulo, não há aulas
que versem sobre o uso seguro e consciente da Tecnologia, o que seria
imprescindível, uma vez que o acesso a telas aumentou consideravelmente na
pandemia da Covid-19, por força dos confinamentos inerentes às restrições
impostas, à época, pelas autoridades sanitárias.
Perigos digitais
Para a advogada Carolina Defilippi, mestre em Educação e
especialista em Segurança Digital, os jovens estão cada vez mais expostos a
riscos como bullying, fake news e ganho fácil de renda. A profissional foi
consultada por Rafa durante a formulação do projeto 1.193/2019:
"Precisamos, agora, de uma cultura de empatia e de
compreensão. Precisamos ensinar e incentivar os estudantes a navegarem com
responsabilidade e segurança no ambiente digital", finaliza o parlamentar.
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