A transição energética global depende de metais raros como o cobalto e o lítio, usados em baterias de carros elétricos e tecnologias de energia renovável. Mas a possível escassez desses recursos se transformou numa preocupação crescente, especialmente pela concentração da produção e do refino estar nas mãos de poucos países.
A China, por exemplo, controla entre 35% e 70% da capacidade global de refino de alguns desses materiais, o que tem gerado tensões econômicas e geopolíticas. Diante desse cenário, a Agência Internacional de Energia (AIE) alertou sobre os riscos de escassez, fato que prejudicaria a transição para tecnologias de baixo carbono.
Embora os preços desses metais tenham caído em 2023, informa a AIE, a concentração do processamento pode diminuir os investimentos em novas minas e criar um cenário de incertezas quanto ao fornecimento futuro.
Posto isso, a reciclagem surge como uma alternativa viável. Segundo especialistas, o reaproveitamento tem capacidade de suprir até 50% da demanda mundial de metais raros a longo prazo e de ajudar a reduzir a pressão sobre as reservas naturais.
A indústria de reciclagem também pode se tornar um motor econômico, especialmente nos países em desenvolvimento, e tem potencial para representar de 10% a 15% do PIB de nações com os investimentos adequados.
Ou seja, a transição para uma economia circular não apenas ajudaria a preservar os recursos naturais, mas também poderia reduzir a dependência de países dominantes na produção de metais estratégicos.
Em resumo, a reciclagem de metais raros é uma solução chave para garantir a continuidade da transição energética e reduzir o risco de escassez desses recursos vitais para o futuro sustentável do planeta.
Fonte: https://www.reciclasampa.com.br/
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